Sobre o Autor

Leitor compulsivo e escritor sob demanda. No rádio, colecionou prefixos: Tupã, Santo Ângelo, São Roque, Cachoeira, Fandango, Osório, Integração, Guarathan e Imembuí. O perseguido sonho da comunicação social, mais do que embalo de juventude, foi o despertar das contingências do mundo ao redor, da pluralidade das opiniões e das imperscrutáveis paixões de massa. Daí a passagem natural para o encontro inevitável com a área de Letras e a guinada definitiva e definidora da sala de aula, o estímulo decisivo da formação de professores, a definição do profissional do ensino de literatura, do autor e organizador de livros.  

  Como docente e pesquisador, são três décadas de atividades e publicações. Alguns títulos: Teorias do Romance; Literatura, história e memória em Baú de ossos; Extensão do moderno na narrativa brasileira. Organização continuada de reedição de obras (como participante ou coordenador): Felippe D’Oliveira. Obra completa; Prado Veppo. Obra completa; Memórias, de João Daudt Filho; Cronologia histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho, 1787-1930, de Romeu Beltrão; A proteção do operariado na República, de João Cezimbra Jacques.

  Como escritor de ficção, participante de projetos coletivos em produções de crônicas, contos e novelas. Autor de Livro de viagem. Memória. Entre os coletivos: A nona assassina, Os dez mandamentos, O gol iluminado, Arquimedes, Bem-vindos ao inferno, O colecionador de cuias, 4,3,3 – Histórias de futebol, Sussurros da Boca do Monte.

Patrono das Feiras do Livro de Tupanciretã (2011) e Santa Maria (2012). Em 2019, professor homenageado da Feira do Livro de Santa Maria.

  Grato pela vida e por tudo. Como quem olha para a frente e acredita na força transformadora do ser humano, a comunhão daquela passagem do Eclesiastes, fonte na qual bebeu Erico Verissimo ao definir o estro épico do magnífico O tempo e o vento: “quem fica [apenas] olhando o vento jamais semeará, quem fica [apenas] olhando as nuvens jamais colherá” (Eclesiastes, 11:4) .